quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Emprego tem agosto recorde e Lula prevê 1 milhão no ano

O emprego com carteira assinada no Brasil teve o melhor agosto em 17 anos, segundo dados do governo divulgados nesta quarta-feira, e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, previu que o resultado de setembro será melhor.
Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país deve criar um milhão de empregos este ano.
"Isso significa que a gente pode continuar crescendo em setembro. Pode ser muito bom e tudo indica que a gente possa ultrapassar 1 milhão de empregos criados em um único ano em que a gente estava em crise profunda", disse Lula a jornalistas.
A economia abriu 242.126 postos de trabalho formal em agosto, melhor desempenho mensal deste ano e melhor leitura para o mês desde o início da série histórica iniciada em 1992.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 1.457.455 trabalhadores foram admitidos no mês passado e 1.215.329 foram demitidos.
No período, houve crescimento do emprego em todos os setores da economia com exceção da agricultura, cujo desempenho foi afetado pela entressafra no Centro-Sul do país. Na construção civil, a geração de emprego foi recorde.
Lupi disse que "o resultado de setembro será melhor do que o de agosto" e também reafirmou a previsão de que 2009 encerrará com mais de um 1 milhão de vagas criadas.
Ele acrescentou que 2010, ano eleitoral, será o melhor ano do governo Lula em termos de emprego, com a geração de mais de 1,8 milhão de empregos.
Segundo o ministro, a indústria vai ter contratação muito forte nos próximos meses porque os estoques estão baixos, já que o setor vinha sofrendo perda de demanda em meio à crise global.
Outros impulsos devem vir do comércio e da construção civil, disse Lupi, lembrando que o programa "Minha casa, minha vida" começará a ganhar fôlego.
Muitos empresários do país se anteciparam ao demitir funcionários no auge da crise, disse Lupi. Em dezembro do ano passado, a economia brasileira fechou mais de 650 mil postos de trabalho, o pior desempenho em quase 10 anos.
No acumulado de 2009, houve a criação líquida de 680.034 vagas. Apesar da recuperação, o saldo ainda é bem inferior ao 1,803 milhão de vagas criadas no mesmo período de 2008. "Os empresários subestimaram a força do mercado interno", afirmou Lupi. Ele destacou que a indústria automobilística "foi totalmente insensível a esse período (de crise) que o país viveu".
Questionado sobre se o governo cogita renovar as reduções de IPI para o setor, Lupi afirmou que "vamos observar se o comportamento de novas contratações vai justificar a manutenção do incentivo".


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Fonte: Reuters Brasil - Por Isabel Versian
Quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Link para o artigo: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE58F0RH20090916?sp=true

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Empresas investem 40% mais na formação de funcionários

As empresas nacionais, seguindo uma tendência das multinacionais, estão despertando para o investimento em treinamento de seus funcionários e executivos. Empresas como Dedic, Oi, Vivo, CPFL e Algar têm desenvolvido as universidades corporativas investindo em seu quadro de forma a se tornarem mais competitivas.
O diretor-geral da Enora Leaders, empresa sediada em Campinas e especializada na promoção de cursos de alto nível para executivos, João Marcelo Furlan, disse que nos Estados Unidos as empresas investem em treinamento por funcionário uma média de 100 horas por ano, enquanto no Brasil o investimento médio feito é de oito horas por ano.
Segundo ele, desde julho as empresas começaram a intensificar a realização de cursos para médias e altas gerências e também para executivos como uma exigência do mercado que se acentuou ainda mais com a crise econômica. O cenário provocou escassez de clientes e uma disputa maior entre as empresas. O
diferencial ficou por conta do investimento do conhecimento dos funcionários.
"No mercado de treinamento, a gente tem tido uma demanda em ascensão muito forte. Inclusive, estamos ampliando a nossa equipe internamente para poder atender também", diz.
A expectativa do executivo é de que a demanda de cursos oferecidos pela Enora Leaders cresça 90% no segundo semestre em relação ao primeiro semestre deste ano. Segundo João Furlan, no primeiro semestre os cursos estavam focados para analise de crédito, redução de custos na indústria e negociação sindical, em função da redução da força de trabalho nessas empresas. Neste semestre, a procura está focada nos cursos de liderança, estratégia, inovação e feedback. "A procura por estes cursos ocorre, pois as empresas já se sanearam e já estão com mais confiança para investir em treinamento", analisa.
"Oferecemos cursos como o de Vendas Construtivas, onde o objetivo é orientar o vendedor a enxergar os interesses do cliente, e não apenas atender uma demanda. Outra opção é o curso Liderança e Resiliência, que orienta como liderar e também como lidar com crises e, posteriormente, superar os efeitos deste período."

Ensino a distância
A demanda por cursos voltados para a carreira executiva cresceu também através do ensino a distância. O coordenador pedagógico da Unopar Campinas, instituição que oferece graduação e pós-graduação através do ensino à distância (EAD), Fileto Albuquerque, disse que os cursos de graduação e os de pós-graduação têm crescido ano a ano. "Os profissionais que estão em desenvolvimento de carreira realmente tem procurado bastante os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Marketing e de Recursos Humanos. Hoje o profissional sem graduação não tem chance. Melhora quando tem inglês e melhora ainda mais para a carreira executiva, quando tem um MBA ou uma pós graduação", diz.
Segundo Albuquerque, a instituição oferece três opções de pagamento ao aluno. Em uma, o aluno paga com recursos próprios. Em outra, através de convênio da empresa em que o cliente trabalha com a Unopar, com a concessão de desconto. E a terceira quando os custos são bancados pela companhia. "As empresas estão percebendo agora as vantagens de investir no conhecimento. O investimento no pagamento de cursos aos seus funcionários tem crescido em média de 30% a 40% ao ano. Em cinco anos, a nossa estimativa é de que de cada 100 alunos matriculados pelo menos 30 tenham seus cursos pagos pela empresa", estima. "A Oi e a Unicamp estão oferecendo cursos para seus funcionários através de convênio desconto. Isso dá oportunidade para pessoas que estão em início de carreira conseguirem cargos melhores e maiores no futuro", completa.

Fonte: Jornal DCI - Diário do Comércio e Indústria
http://www.dci.com.br/
Publicado em 08 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

BRASIL SOBE OITO POSIÇÕES EM RANKING DE COMPETITIVIDADE

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“ A visão da Enora é 'contribuir para o crescimento nacional tornando suas organizações mais competitivas através da aplicação de conhecimento de alto nível e Best practices globais', portanto, para nós vemos com excepcional orgulho uma notícia como esta.

No entanto, fica a sensação de que ainda existe um imenso gap, entre a representatividade econômica do país (8º PIB do globo) vs. sua competitividade (56º), mas principalmente, vs. índice de Desenvolvimento Humano Sustentável – IDHS 70º. Ou seja, ainda existe um oceano para atravessarmos em termos de competitividade, mas também de sustentabilidade das instituições no país, bem como o nivelamento demográfico com acesso a educação e por sua vez, maiores oportunidades para seu povo.”

João Marcelo Furlan
Diretor
Enora Leaders
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"País é o mais competitivo entre os Brics e ocupa a 56ª colocação em um grupo de 133 economias"

Fabrícia Peixoto BBC
O Brasil subiu oito pontos no ranking de competitividade elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria no país com a Fundação Dom Cabral, e divulgado nesta terça-feira, 8.
Com esse resultado, o país passa a ocupar a 56ª colocação, em um grupo de 133 economias.
O Relatório de Competitividade Global 2009 mostra que o Brasil melhorou sua posição graças, principalmente, a avanços nos pilares de estabilidade econômica e sofisticação do mercado financeiro. Nos dois casos, o país subiu 13 posições.
O professor da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, disse que o Brasil ainda está longe dos "dez mais" do ranking, mas que o país "foi o grande destaque do relatório este ano".
"Se considerarmos sua dimensão e o fato de o país vir sistematicamente ganhando posições, sem dúvida o Brasil foi o grande destaque este ano", diz Arruda, que é coordenador da pesquisa no Brasil. Nos últimos três anos, o país subiu 16 posições.

Bric
O Brasil apresentou o melhor desempenho entre os quatro principais países emergentes, os chamados Bric. China e Índia subiram um ponto cada, enquanto a Rússia caiu 12 - aparecendo atrás do Brasil, pela primeira vez.
Cabral afirmou que, no caso brasileiro, houve avanços "importantes" dentro do quesito de estabilidade econômica, mas que o Brasil ainda ocupa uma posição "ruim" nessa categoria (109º lugar).
Ele destacou o crescimento do consumo no país e o controle da inflação como fatores que ajudaram o Brasil a melhorar sua posição nesse quesito.
"Mas esse pilar ainda não é o nosso forte. Se consideramos os juros cobrados pelos bancos, por exemplo, o Brasil fica na 128ª posição", disse o professor.
O relatório de competitividade considera 12 quesitos. As melhores colocações do Brasil foram registradas em tamanho de mercado (9º lugar) e em ambiente empresarial (32º lugar) - praticamente os mesmos níveis registrados no levantamento de 2008.
Segundo Arruda, também houve ganhos na eficiência do mercado de trabalho (11 posições), que avalia sobretudo a relação entre empregadores e empregados.
Fatores negativos
Apesar do ganho de oito pontos no ranking, o Brasil segue com uma posição ruim em diversos itens, como em estabilidade econômica (109º lugar), eficiência do mercado (99º lugar) e instituições (93º lugar).
Segundo Arruda, quando o assunto é competitividade, o país tem três problemas "endêmicos", ou seja, fatores onde o Brasil não consegue melhorar sua posição, que são: falta de reformas (entre elas, a tributária); infraestrutura e ética na gestão pública.
"Nesse último quesito, estamos entre os piores do mundo", diz o professor.
Arruda diz que o levantamento, feito com presidentes de empresas de todo o mundo, considera não apenas as estatísticas de cada país, mas também as percepções desses empresários. Os dados foram coletados entre janeiro e junho deste ano.
O relatório mostra ainda que a crise financeira internacional não teve impacto significativo no ranking. Apesar de os Estados Unidos terem perdido a liderança para a Suíça, não há grandes diferenças entre os dez primeiros da lista.

Fonte: Estadão - 08 de setembro de 2009
Link para a notícia: http://www.estadao.com.br/noticias/economia,brasil-sobe-oito-posicoes-em-ranking-de-competitividade,431083,0.htm

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Curso Executivo: PRESENTATION SKILLS IN ENGLISH - 23 de setembro

A Enora traz para Campinas no dia 23 de setembro, o curso Técnicas de Apresentação em Inglês para negócios que será ministrado no ENORA LEADERS CENTER.

O curso é destinado para executivos, técnicos e profissionais de todas as áreas cujas atividades exigem apresentações formais ou espontâneas no idioma Inglês.

Com toda experiência de um professor nativo, aprenda técnicas que o tronará mais confiante em apresentações no idioma Inglês.

Conheça mais sobre o conteúdo do curso e o currículo do professor no portal http://www.enora.com.br/

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Curso Executivo: FINANÇAS PARA NÃO FINANCEIROS - 18 de setembro

A ENORA realiza pela segunda vez em Campinas no dia 18 de setembro o curso Finanças para não Financeiros.

O curso se destina à profissionais de diversas áreas que não possuem conhecimento em finanças, entretanto necessitam deste para desenvolver seu trabalho.

Através de exercicíos práticos e troca de experiência com um renomeado professor se torne apto a tomar importantes decisões com base na gestão financeira.

O curso será realizado no dia 18 de setembro das 8h30 às 18h00 no ENORA LEADERS CENTER em Campinas.

Conheça o conteúdo e o curriculo completo do professor através do portal da ENORA.

Treinamento Corporativo de Alto Nível

A ENORA visa acelerar o crescimento nacional, através do aumento da competitividade das empresas atuantes no Brasil.

Nós alcançamos isto todos os dias, transmitindo a nossos clientes conhecimento de alto nível através de workshops, cursos e palestras voltadas para a transformação dos líderes de organizações e suas equipes.

É uma honra para a ENORA compartilhar conhecimento de alto nível!

Sejam bem vindos ao nosso blog!