quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Curso: FINANÇAS PARA NÃO FINANCEIROS - 25 e 26 de fevereiro

A Enora traz para Campinas no dia 25 de fevereiro, o curso Finanças para não Financeiros.
O curso é destinado para profissionais de diversas áreas que não possuem conhecimento em finanças, entretanto necessitam deste para desenvolver seu trabalho.

O participante levará conhecimento e ferramentas utilizadas para a compreensão das finanças empresariais, que irão proporcionar a sua atuação em questões financeiras, ajudando a desenvolver, analisar e administrar o orçamento de seu setor, bem como acompanhar e analisar o desenvolvimento econômico da organização

Conheça mais sobre o conteúdo do curso e o currículo do professor no portal http://www.enora.com.br/cursos.php?id=97

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Como a educação corporativa chegará à maturidade

Está surgindo uma nova geração de programas de Treinamento e Desenvolvimento (T&D), ligados à competitividade das empresas e ao valor criado para o acionista


As novas iniciativas levam a educação corporativa a um lugar de destaque na execução da estratégia das empresas, relacionando-se diretamente a indicadores corporativos de desempenho. Essa evolução exige um novo processo de desenho e implementação dos cursos, mais específico e pragmático, que inclui o diagnóstico sobre como as competências desenvolvidas impactarão o resultado do negócio.

Desde o início dos anos 80, as empresas procuram amadurecer seus processos internos. A idéia para o primeiro desses modelos de amadurecimento surgiu na IBM e foi detalhada pela Universidade Carnegie Mellon, focando nos processos de desenvolvimento de software. Esse modelo descrevia as etapas pelas quais as empresas passavam desde que começavam a desenvolver aplicativos desordenadamente até o ponto em que a criação desses aplicativos já fazia parte da estratégia organizacional. O modelo depois foi aplicado aos processos de desenvolvimento de produtos, compras, e finalmente, pessoas.

Depois disso, a Thinq, empresa de e-learning, propôs um modelo de amadurecimento da aprendizagem corporativa com cinco etapas. Na primeira etapa, os programas são descentralizados e "ad hoc", sem um objetivo institucional claro. Em seguida, as áreas de T&D são constituídas formalmente, e passam a gerenciar as iniciativas com o foco em aumentar a eficiência operacional, reduzindo custos. Na terceira, em que grande parte das empresas brasileiras se encontra, as iniciativas procuram desenvolver competências pessoais. Recentemente, o foco tem migrado para a competitividade, e as discussões saem da esfera tradicional dos profissionais de RH para envolver todos os executivos seniores. Algumas empresas mais inovadoras já alcançam o "nirvana" da maturidade na aprendizagem, em que os programas de T&D fazem parte do arsenal organizacional para gerar valor ao acionista.

Quando as empresas ingressam na etapa das competências pessoais, costumam solicitar que seus fornecedores customizem os programas de T&D. Uma pesquisa realizada há dois anos na Europa pelo "Financial Times" e pelo Monitor Group constatou que a habilidade de customizar os programas aos interesses do negócio é o principal critério para a seleção de parceiros de desenvolvimento executivo, afetando 76% das empresas. Nessa primeira geração de customização, porém, os programas são normalmente selecionados e "adaptados" a partir de cursos tradicionais e genéricos.

Quando as empresas partem para as fases mais maduras, da competitividade e do valor, o processo de desenvolvimento dos programas de educação corporativa muda, e a customização passa a ser mais profunda, incluindo o detalhamento do seu impacto na estratégia e a construção de todos os detalhes a partir de desafios práticos do negócio. Os programas passam a ter objetivos mais específicos. Para esse tipo de programa, a customização demanda uma participação ativa dos gestores de T&D nas empresas, que passam a ter que se preocupar com as alavancas do negócio como um todo. Definitivamente, as empresas descobrem a importância de seu recurso mais precioso, as pessoas, e passam a investir mais cuidadosamente em seu desenvolvimento.

Fonte: Valor Econômico - SP
Carlos A. J. Da Costa